Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 30 de março de 2007

O "bom nome" de Felgueiras

Vejam como a Presidente defende o "bom nome" de Felgueiras:

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=236538&idselect=90&idCanal=90&p=200

http://dn.sapo.pt/2007/03/30/nacional/fatima_a_casamentos_bmw_camara.html

A palavra que a presidente da câmara utilizou para caracterizar a actuação da PJ define muito bem a actuação da Câmara a que preside!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Interrogações à Ministra da Educação

Segue-se uma lista de questões que ainda nenhum jornalista teve coragem de fazer à Srª. Ministra da DesEducação sobre o novo Estatuto da Carreira Docente:

1ª Qual foi a razão para escolher 18 anos de serviço para se chegar a professor titular? Por que motivo os professores titulares não serão escolhidos pelos membros do seu departamento, numa eleição democrática, com um mandato limitado, de modo a ser reconduzido ou não? Terá este governo medo da democracia? De acordo com o Estatuto da Ministra, o professor titular é escolhido num concurso exterior à escola e o seleccionado terá o cargo para sempre, seja competente nas novas funções ou não.

2ª Depois de haver um quadro completo de professores titulares e com a idade da reforma sempre a aumentar, os outros professores, que por falta de tempo de serviço não puderam concorrer ao primeiro concurso, nem que tenham sempre a classificação de “Excelente”, não poderão aceder a essa categoria por falta de vagas e estarão, possivelmente, a “rezar” para que o titular do seu departamento tenha uma doença que o impeça de coordenar as actividades. O que fará a Sr.ª Ministra para compensar esses professores condenados a “substitutos” por toda a vida?

3ª Uma vez que os professores serão avaliados pelo abandono escolar dos alunos, de que modo quer a Sr.ª Ministra que os docentes, que também têm dificuldades financeiras, dêem dinheiro às famílias para que elas mantenham os adolescentes num sistema de ensino que só é gratuito na Constituição? Um Governo, que se preocupa mais com os números do que com as pessoas, tem criado mais dificuldades às famílias, provocando o abandono escolar de que a Sr.ª Ministra responsabiliza os professores...

4ª Se os professores vão ser avaliados pelos resultados escolares dos alunos, não sendo masoquistas, os docentes vão avaliar positivamente todos os alunos, criando um sucesso artificial e desmotivador para aqueles bons alunos que, neste momento, ainda se aplicam. Para quando um ensino de qualidade e exigente para os discentes de modo a que eles não sejam aprovados só por se terem matriculado?

5ª Por que motivo é que a Sr.ª Ministra disse que os piores resultados dos Exames Nacionais do Ensino Básico são a Língua Portuguesa e a Matemática, quando só há exames a essas disciplinas e quando a maior parte dos alunos que acaba o terceiro ciclo não sabe escrever ou dizer uma frase completa em Inglês ou em Francês, uma vez que eles podem transitar com nível dois a várias disciplinas?

6ª Serão os professores de Língua Portuguesa e de Matemática também avaliados pelos resultados dos seus alunos nos Exames Nacionais e os docentes das outras disciplinas só pelos níveis que atribuem, pois as suas disciplinas não são alvo de Exames Nacionais?

7ª Quando é que a Sr.ª Ministra se preocupará verdadeiramente com um ensino de qualidade e mostrará capacidade para reduzir o número máximo de alunos por turma? Em consciência, como é possível que um docente consiga, em noventa minutos de aula, diversificar as estratégias de modo a que os 28 alunos consigam ter realmente sucesso? O sucesso não deveria ser também nas aprendizagens e não só nas estatísticas?

8ª A supervisão de aulas não será uma forma de retirar a autoridade do professor (tantas vezes posta em causa pela Ministra) perante os alunos na sala de aula?

9ª Com um sistema de avaliação por quotas, como é que a Sr.ª Ministra deseja que os professores partilhem materiais, estratégias e experiências com colegas que os podem ultrapassar? Haverá imensos conflitos entre professores, os Conselhos de Turma servirão apenas para o lançamento de níveis positivos, sem que os professores conversem entre si para resolver os problemas dos alunos, como o faziam até aqui. É esta a escola que a Sr.ª Ministra quer? Possivelmente será, pois alguém que não sabe ouvir quem tem experiência no terreno, que não respeita a opinião dos outros, que decide de forma absolutista e anti-social, só pode querer uma escola em que os professores sejam todos egoístas e que não promovam a socialização dos seus alunos.

Seria bom ouvir a Sr.ª Ministra responder a alguma destas questões, mas como a sua preocupação é a de ser Ministra da Poupança e não da Educação, estará mais preocupada em saber como retirar mais dinheiro aos professores para o seu “chefe” poder comprar navios de guerra em segunda mão, criar uma linha de TGV para poupar 20 minutos numa viagem de Lisboa ao Porto e encomendar estudos a empresas de amigos, para que tenham os resultados que lhe interessam. A propósito do “chefe”, como são os professores que mais viajam nas auto-estradas e nas SCUT diariamente, fica também uma pergunta para ele:
Quando foi eleito, aumentou o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, dizendo que era para suportar o custo das SCUT, agora, que vai criar portagens para as SCUT do Norte, também vai baixar esse Imposto?

domingo, 25 de março de 2007

A Frase da Semana:

"Diz que é uma espécie de engenheiro..."

Ministra da Educação

http://www.youtube.com/watch?v=LkYl0tXWKgo
http://www.youtube.com/watch?v=UQURs_gvFcI
http://www.youtube.com/watch?v=zYosmCgOQo0
http://www.youtube.com/watch?v=gx4jneaVW-4

Lei da Rolha



A ex-fugitiva e, agora, pretendente a ditadora Presidente da Câmara (de quem não me atrevo a dizer o nome com medo de ser processado por dizer a verdade) referiu que a Câmara vai processar todos aqueles que opinarem sobre Felgueiras.
Primeiro, nunca devia ser a Câmara a processar, pois o dinheiro dos contribuintes deveria ser para tapar os buracos e alargar os caminhos de cabras, aumentar a rede de distribuição de água e criar infra-estruturas e não para intimidar as pessoas. Em segundo, a Câmara, a processar alguém por lesar o “bom nome” de Felgueiras, teria de começar por aqueles que estando fugidos à justiça ou de férias prolongadas continuaram a receber os honorários e por aqueles que fizeram da Câmara “...uma máquina municipal desmotivada e com uma situação financeira completamente em falência; um sem número de obras e serviços por liquidar; a capacidade de endividamento esgotada; um conjunto de outras já adjudicadas sem negociações de terrenos ou qualquer comparticipação financeira ou receita afectada (...) o saneamento cuja cobertura é ainda absolutamente deficitária”, segundo palavras da própria Presidente da Câmara.
Quem opina sobre Felgueiras quer limpar o nome de uma terra de gente trabalhadora e não de fugitivos, como agora é conhecida. Só faltava o Padre Frederico, outro fugitivo, vir para Felgueiras concorrer a Presidente da Assembleia Municipal!
A Presidente que tantos discursos fez durante as comemorações do 25 de Abril com o seu cravo na lapela, agora retrocede aos tempos da outra senhora para roubar a liberdade de expressão daqueles que têm espírito crítico.
É evidente que, se não subornarem os juízes, os processos serão todos arquivados, porque, em Portugal, ainda há liberdade de opinião! Tal como alguém disse: “A mim ninguém me cala!”

Reconhecer os Erros

Foi com agrado que li a entrevista à Srª. Presidente da Câmara de Felgueiras, publicada no Semanário de Felgueiras. Descobri, finalmente, que há mais quem tenha espírito crítico neste concelho.
Eu reconheço que nunca tinha ido tão longe nas minhas críticas à gestão da câmara, como foi a Srª Presidente ao referir-se ao executivo que lidera há quase uma década que passo a citar para que não digam que interpretei mal as suas palavras: “...uma máquina municipal desmotivada e com uma situação financeira completamente em falência; um sem número de obras e serviços por liquidar; a capacidade de endividamento esgotada; um conjunto de outras já adjudicadas sem negociações de terrenos ou qualquer comparticipação financeira ou receita afectada (...) o saneamento cuja cobertura é ainda absolutamente deficitária”.
Fez um diagnóstico quase perfeito da sua incompetência, esquecendo-se, no entanto, dos “caminhos de cabras” que ainda mantém teimosamente, da falta de lares de dia para idosos, da inexistência de parques infantis municipais e de nomear quem lidera os destinos da autarquia há quase uma década.
Ficou-lhe bem reconhecer os seus erros, mostra que tem espírito crítico, mas, infelizmente, não vejo capacidade para alterar o rumo dos acontecimentos. Oxalá me engane e obrigado por concordar comigo, Srª. Presidente!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Passou-se numa Escola de Felgueiras

Depois da avaliação intercalar do segundo período, em Fevereiro, a Directora de Turma convocou, mais uma vez, a Encarregada de Educação de uma aluna que estava a ser sujeita a Plano de Recuperação por se encontrar em risco de retenção.
A Encarregada de Educação assustada por ter recebido mais uma carta registada da escola, passou pela Escola, quando lhe apeteceu e não na data da reunião para que tinha sido convocada. A Senhora chegou à escola e a Auxiliar da acção Educativa que estava na portaria perguntou-lhe qual era a turma da filha ou o nome da Directora de Turma. A Senhora disse que só sabia que a filha andava no oitavo ano. A dedicada funcionária perguntou-lhe o nome da filha e ela respondeu-lhe: "Sara". A funcionária foi aos livros de ponto do oitavo ano e não era nenhuma das "Saras" que apareciam nas listas. Depois da Encarregada de Educação ter conseguido a difícil tarefa de dizer o nome completo da filha, a paciente funcionária procurou também em todas as turmas do sétimo ano. Não conseguiu encontrar o nome da jovem!
"Será que a aluna frequentava mesmo aquela escola?" - interrogava-se a funcionária.
Começou então a procurar também nas listas das turmas do nono ano, até que, finalmente, apareceu o nome da dita aluna que frequentava o nono ano! A Encarregada de Educação ficou tão contente por descobrir que a sua filha frequentava o nono ano, que já não se preocupou que a sua filha estivesse em risco de retenção!

São Encarregados de Educação atentos como esta mãe, que a Ministra deu a excelente oportunidade de avaliar os docentes da sua filha e que explicam como se elege uma foragida Presidente de Câmara.

Quem Será?

Há quem tenha talento para expressar com mestria o ignóbil!!! Parabéns a essa Srª. Professora! Autoria de um professora de Português que quer mantero anonimato:

Baixa, de olhos ruins, amarelenta,
Usando só de raiva e de impostura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Um mar de fel, malvada e quezilenta;

Arzinho confrangido que atormenta,
Sempre infeliz e de má catadura,
Mui perto de perder a compostura,
É cruel, mentirosa e rabugenta.

Rosto fechado, o gesto de fuinha,
Voz de lamento e ar de coitadinha,
Com pinta de raposa assustadinha,
É só veneno, a ditadorazinha.

Se não sabes quem é, dou-te uma pista:
Prepotente, mui gélida e sinistra,
Amarga, matreira e intriguista,
Abusa do poder... e é ministra.

Quem SERÁ?...

sábado, 3 de março de 2007

Pior cego é o que não quer ver...

Já passaram mais de seis meses desde que a senhora Presidente da Câmara de Felgueiras tomou posse e ainda não houve qualquer decisão ou obra que contribuísse para o desenvolvimento do concelho. Só vimos banquetes, excursões, revistas de propaganda e de autopromoção, discursos em festas e romarias, pois ela sabe muito bem como conquistar o coração de grande parte dos felgueirenses e tem muito jeito para excursionista e publicitária, mas em termos de acção não houve nada.
Um exemplo da incompetência da senhora presidente de câmara na execução de obras é a falta de vergonha de insistir em não alargar os pouco mais de cem metros do “caminho de cabras”, a dois quilómetros do centro da cidade, que liga a rotunda da Trofa ao lugar do Outeiro na freguesia de Pombeiro, por onde circulam centenas de automóveis diariamente entre crianças que se deslocam para a escola básica. Quem já por lá passou sabe perfeitamente que os espelhos das viaturas passam a escassos centímetros entre as cabeças das crianças e a borda constantemente a cair, mas, como nesse lugar só há fábricas e habitações, não havendo aeroportos, restaurantes nem romarias para banquetes e discursos, a presidente sabe que nunca precisará de por lá passar. Já para não falar dos buracos que se abrem sempre que chove, uma vez que o camião do piquete de reparação de estradas não consegue por lá passar. Se não consegue alargar esse “caminho de cabras”, pelo menos alguém na câmara tenha o bom senso de abrir uma ligação de cerca de duzentos metros entre o lugar do Outeiro e a estrada que sobe até Santa Quitéria, desviando assim o trânsito daquele “caminho de cabras”.
Ainda em Pombeiro, a senhora Presidente discursou durante a festa do S. Brás, antes do arraial, como se fosse uma cantora convidada para abrir o concerto de algum grupo famoso, anunciando, entusiasmada com tanta gente a assistir, que brevemente se iniciariam as obras de pavimentação do largo em frente ao Mosteiro. Tenho a certeza de que, no próximo ano, poderá fazer o mesmo discurso, pois a pavimentação continuará por efectuar.
Para obterem a licença de habitabilidade, os munícipes continuam a pagar a ligação ao ramal da água da câmara, mas, em muitos casos, essa ligação não é feita, porque o ramal passa a grande distância da sua habitação, tendo o contribuinte pago cerca de 300 euros por um serviço que, com este executivo, nunca será realizado e, se quiser ter água em casa, terá de mandar construir um poço ou um furo. Do saneamento nem vale a pena falar...
Também não vou referir a ligação da Rotunda da Trofa à via rápida, que estava prometida para 2004, porque dois anos de atraso para esta presidente “que tem palavra” não é muito.
Para concluir, resta-me desejar que todos continuem a encher a barriga e a passear para esquecerem o atraso de Felgueiras.



quinta-feira, 1 de março de 2007

Pelo bem das pessoas...

Estou profundamente triste com o estado a que chegou a Educação em Portugal. A Ministra da Educação não tem um rumo, limita-se a lançar para o ar uma série de ideias sem aplicação prática, com o único objectivo de explorar os professores.
Reparem nas graves contradições:
1ª Os alunos que estão agora no sétimo ano andaram a aprender até ao sexto a antiga terminologia linguística, no sétimo estão a aprender a nova Terminologia Linguística dos Ensinos Básico e Secundário, mas no oitavo voltarão a aprender a antiga, pois a Senhora Ministra suspendeu a adopção de novos manuais para o oitavo. Assim, está a fazer de cobaias dezenas de milhares de alunos que frequentam o sétimo ano neste país.
2ª Embora os tribunais tenham dado razão aos professores, a Ministra continua a obrigar os professores, depois de darem as suas aulas, a substituírem gratuitamente os colegas que faltam, escravizando uma classe e prejudicando os professores que não faltam.
3ª Obrigando os professores a estar na escola, mesmo que não tenham aulas, condena os professores a trabalharem imenso em casa, durante a noite, para corrigirem testes e prepararem aulas, prejudicando o seu descanso e criando mais “stress”.
4ª Avaliando os professores pelos resultados dos alunos, a Ministra vai fazer com que todos eles tenham boas notas, sem necessitarem de estudar nem de fazerem os trabalhos de casa, pois estão proibidos. Vamos ter uma geração de alunos sem formação, porque estarão habituados a ter tudo de mão beijada. Será que a vida vai oferecer-lhes sempre tudo com facilidade? Talvez para aqueles que forem convidados para Ministros.
5ª Ao não diminuir o número máximo de alunos por turma, a Senhora Ministra continua a mostrar que não se preocupa com a qualidade da educação, mas com a melhor forma de fechar escolas e desertificar o interior.
6ª Recentemente, lançou a ideia do professor tutor no 2º ciclo, que não será mais do que dar outro nome ao Director de Turma, porque no Estatuto da Carreira Docente que a Ministra aprovou sozinha recentemente, dois terços da formação dos professores terá de ser na sua área. Assim, se os professores de Professores de Língua Portuguesa tiverem de dar Matemática e vice-versa, tê-lo-ão de fazer sem formação, senão estariam a violar o Estatuto da Ministra. Os professores que vierem a ser formados para o efeito, daqui a cinco anos, não terão vagas no ensino e irão para o desemprego.
7º Diz-se que o novo Estatuto entrou recentemente em vigor, mas o (des)Governo “congelou” (“apagou” seria a palavra mais correcta, porque esse período nunca será descongelado) o tempo de serviço por mais um ano, por conseguinte, mesmo que os professores tenham classificação de “excelente” não progredirão na carreira, ou seja, para os efeitos de progressão o novo Estatuto não entrou em vigor, só está em vigor nos aspectos que permitem à Ministra torturar os docentes.
8º A Ministra farta-se de dizer que quer premiar os bons professores, mas o critério para passar a professor titular não tem a ver com o mérito, mas com o tempo de serviço.
9º A Ministra diz que os resultados nos Exames Nacionais do 9º ano são insatisfatórios às disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Isto só acontece, porque ainda não foram alargados às outras disciplinas. Os resultados seriam iguais a todas as disciplinas, porque os alunos sabem que têm sucesso quer estudem, quer não, pois o que a Ministra quer é que eles transitem de ano, mesmo que não tenham atingido as competências, por causa das estatísticas. É desta exigência que a Ministra fala?
São contradições típicas de alguém que não sabe o que quer e que dirige o ministério que mais necessitava de uma visão estratégica.


Mas a exploração não é só aos professores.
O Primeiro-Ministro, quando foi eleito, depois de prometer que não mexia nos impostos, além de aumentar o IVA, anunciou que aumentava o imposto sobre os produtos petrolíferos para não criar as portagens nas SCUT, no entanto, lembrou-se de criar portagens nas SCUT, ao contrário do que tinha prometido com pompa e circunstância, e não diminuiu o imposto sobre os produtos petrolíferos, ou seja, tira-nos dinheiro de duas formas!
O Governo contratou alguns assessores para dizerem na comunicação social que o país está em crise, para que as pessoas aceitem de bom grado o aumento de todos os impostos. No entanto, a dita “crise” permite que os gestores de empresas públicas sejam aumentados 200% e os membros do governo 6%. Talvez seja verdade que haja crise, mas a crise é só para alguns que desde há oito anos não têm aumentos reais.
O governo considera um investimento mais produtivo utilizar o dinheiro dos contribuintes para pagar a médicos para matar fetos, do que possibilitar um médico de família a todos os utentes do Serviço Nacional de Saúde. Por falta de dinheiro não será, pois o Ministro da Saúde disse recentemente que havia muito dinheiro para pagar as interrupções voluntárias das gravidezes nos hospitais públicos.
Este (des)Governo insiste que as medidas que toma contra as pessoas são pelo bem do país, mas eu considero que o país é uma entidade que representa as pessoas que nele habitam, por isso as decisões de um bom Governo deveriam ser pelo bem das pessoas. Só beneficiando as pessoas é que se beneficiaria o país.
Jorge Almeida
jorgemralmeida@gmail.com