Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Evolução do Português

A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA


Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos
'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical,
isto tem sido um fartote pegado!

As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e
preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio
doméstico' .

De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram
todos a 'auxiliares da acção educativa'.

Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por
'delegados de informação médica'.


E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em
'técnicos de vendas '.

O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';

Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'

Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';


As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas
da estranja são 'centros de decisão nacionais'.

O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à
'iliteracia' galopante.

Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a
susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por
imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se
preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.

A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ;
agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da
pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo
verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças
irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um
'comportamento disfuncional hiperactivo'

Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os
brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais
estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento
instável'.


Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada
desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O
termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar
inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se
para as regras gramaticais...)


As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.

Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça
desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas
fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.



E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção
política» e o novo-riquismo linguístico.

Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal
tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se
pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente
correcta'.



E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que
tenta destruir a educação em Portugal ?

Ministra !
Antigamente, quando havia democracia, chamava-se Ex-ministra.

domingo, 14 de junho de 2009

Marinho Pinto no seu melhor

Vale a Pena LER

Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente :

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Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de Julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todos os anos.
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Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afecta a sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afecta a sua memória?
Testemunha: Eu esqueço-me das coisas.
Advogado : Esquece... Pode-nos dar um exemplo de algo que você tenha
esquecido?
__________________

Advogado : Que idade tem o seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
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Advogado : Qual foi a primeira coisa que o seu marido disse quando acordou
aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Berta?'
Advogado : E por que é que se aborreceu?
Testemunha: O meu nome é Célia.
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Advogado : Diga-me, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a
pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
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Advogado : O seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade é que ele tem?
______________________________________________

Advogado : Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi
tirada?
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Advogado : Então, a data de concepção do seu bebé foi 8 de Agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que é que estava a fazer nesse dia?
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Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum.
Advogado : E quantas eram meninas?
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Advogado : Sr. Marcos, por que acabou o seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
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Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
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Advogado : Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas
mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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Advogado : Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua
resposta deve ser oral, está bem? Que escola frequenta?
Testemunha: Oral.
____________________________________________

Advogado : Doutor, o senhor lembra-se da hora em que começou a examinar o
corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado : E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, questionando-se por que razão
eu estava a fazer-lhe aquela autópsia.
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Advogado : O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de
urina?
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Esta é a melhor!

Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da
vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia
começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como é que o senhor pode ter a certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e tirando o curso de
Direito em algum lugar...