Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Conselhos para os Professores

O manual mais pequeno do mundo sobre sobrevivência profissional.
Como ganhar a guerra que os pais e alunos ressabiados andam a fazer
aos professores?
1. Não queira salvar o Mundo. O Mundo não tem salvação. Os humanos têm
tratado tão mal a mãe natureza que ela vai agradecer quando os humanos
derem cabo de si próprios.
2. Não entre na escola com a ideia peregrina de que a sua missão é salvar
crianças e adolescentes. Há muitas crianças e jovens que não têm salvação.
Quando chegam à escola já estão perdidas. Não se sinta culpado pela
perdição dos outros. As culpas da perdição têm de ser distribuídas pelos
políticos e pelos pais. Os primeiros porque não sabem governar o país;
apenas sabem governar-se. Os segundos porque colocam o amor próprio e os
interesses pessoais à frente dos interesses dos filhos. E vai daí, passam a
vida a fazer asneiras.
3. Se vir uma criança com fome, compre-lhe uma sanduíche. Mas não tenha a
pretensão de querer resolver o problema da pobreza.
4. Não fale nas aulas sobre sexo e política. Concentre-se nas suas matérias e
lembre-se de que ensinar bem é a coisa que melhor pode fazer para ajudar as
crianças e os jovens a serem bem sucedidos.
5. Não queira ser engraçado nas aulas nem queira passar por humorista.
Lembre-se de que está a falar para 25 alunos que têm telemóveis com câmara
fotográfica e gravadores de áudio e vídeo.
6. Não queira fazer-se passar por irmão mais velho, amigo, pai ou mãe dos
alunos. Seja simplesmente professor: um profissional com elevada
competência técnica e científica que é pago para ensinar. Quando se ensina
bem, está-se a educar. A educação é uma camada que se sobrepõe à
instrução. A sua tarefa principal é instruir. A educação vem por acréscimo. É
um bónus.
7. Não fale sobre a vida privada com os alunos. Lembre-se de que você não é
pai nem mãe deles. Tão pouco é irmão. Nem sequer é um amigo. Você é um
profissional.
8. Não queira entrar na intimidade dos seus alunos. Ouça-os quando
eles se dirigem a si para falar sobre os problemas pessoais, mas ouça
apenas. Não diga nada. Se for caso disso, encaminhe-os para o
psicólogo escolar. Se for assunto que possa ser tratado pela escola, mande-os
falar com o director de turma.
9. Guarde a ternura para os seus filhos. Não caia na tentação de
consolar as crianças e os jovens com carícias, ainda que inocentes.
Seja cuidadoso. Há crianças e jovens que fazem uso da maldade pura.
10. Cuidado com as conversas com os pais. Trinque a língua antes de
falar. Diga só o que for realmente necessário. Limite-se à descrição
dos factos. Poupe nos adjectivos. Não faça juízos de valor. Nunca
tenha a pretensão de pensar que os pais dos alunos são seus amigos. E nunca
tome o partido dos pais contra os seus colegas. Lembre-se de que os pais
passam, mas os seus colegas vão estar ao seu lado durante pelo menos 40
anos.
Teresa Soares

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Começaria por dar computardores aos professores"


Recentemente, Don Tapscott, um especialista canadiano em tecnologia, recomendava ao Presidente dos EUA que olhasse para o investimento português em computadores para os alunos do ensino básico, como um mau exemplo. O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman, que falou sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, esta semana. “É um computador colorido. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?”, pergunta. “Começaria por dar computadores aos professores para trabalhar. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação”, responde. O que viu foi crianças a brincar com o Magalhães, “como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar”. “Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação”, conclui.

Os objectivos eram ganhar eleições, mas não sei se esse objectivo será atingido...

domingo, 5 de julho de 2009

Deputados aflitos

Os deputados socialistas andam aflitos...
Estão a ver que o tacho lhes está a fugir... Sobretudo aqueles que eram professores antes de serem deputados têm motivos para andarem angustiados. Estão quase a contactar com a realidade que aprovaram no parlamento.
Têm de começar a preparar-se para andarem a lamber as botas (e não só) ao senhor director e ao titular que os vão avaliar. Esperemos que os avaliadores sejam exigentes e os penalizem por terem abandonado a escola durante 4 anos para aprovarem um modelo de avaliação completamente injusto que só avalia a capacidade dos professores serem bajuladores ou não. Também espero que sejam impedidos de progredir, como aconteceu com os professores que tiveram o azar de serem mais novos...
Também os estou a ver a transitar alunos que não põem os pés na Escola, pois, neste momento, um aluno que esteja matriculado já passou de ano... Vão aperceber-se de que a responsabilidade pelo abandono escolar não é dos professores e de que por muito que os professores queiram é impossível conseguir ensinar alunos que raramente aparecem nas aulas e aos quais não se pode marcar faltas, pois estão nos cursos de CEF.
Senhores deputados, pensavam que o lugar de deputado era vitalício?
Quando voltarem à escola para aquela que devia ser a profissão que escolheram e que traíram, vão aperceber-se da porcaria que fizeram à escola pública.
Cá vos esperamos... Nós já nos habituámos e vocês vão habituar-se ou meter uma cunha para ir para uma Fundação ganhar dinheiro sem trabalhar?
Até Setembro!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os "chifres" de Sócrates



Dizem que o Sócrates teve azar com o ministro Manuel Pinho...Não é azar... Se eu convidar um ladrão para visitar a minha casa e se for roubado, não é azar, é estupidez...
O Sócrates não o demitiu quando ele se espetou na China com a barata mão-de-obra portuguesa, quando infringiram a lei juntos num avião, quando andou a comer papas Maizena... acabou por demiti-lo, quando lhe pôs os "cornos"... Sim, porque Manuel Pinho não "pôs os cornos" ao Bernardino Soares, mas ao Sócrates...
Também do Mário Lino aceitou todos os disparates, desde o "jamé" até à velhice...
Deixa que o Ministro da Agricultura o desminta em público...
Mantém em funções uma Margarida Moreira da DREN, depois de perseguir quem tinha opiniões diferentes...
Deixa que utilizem o seu nome para extorquir dinheiro e pressionar magistrados...
Escolheu para Ministra de Educação alguém que tinha perdido a custódia da própria filha e manteve-a, apesar de ter destruído a escola pública e de não conseguir entra num estabelecimento de ensino, quando lá estão alunos...
Ficou muito admirado por ter perdido as eleições europeias, depois de ter maltratado os professores que o tinham eleito... Se ele agradece assim a quem o elege, o que não fará, se por obra do Diabo (que também tem chifres), ganhar as próximas eleições...o líder tem de saber escolher e disciplinar a sua equipa. Quem os deixa cometer todos os excessos sem penalização, mais vale dar o lugar a outro... O ..... é sempre o último a saber...
O Manuel Pinho não foi penalizado, saiu a tempo do barco naufragado...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os Chifres de Manuel Pinho




Ficam-lhe mesmo bem!
E a sua mulher não é de deitar fora...


De qualquer modo foi um prazer oferecer-lhe um enfeite tão apropriado.