Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

O resultado do socialismo

INTERESSANTE !

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931


Uma experiência Socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiencia socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da media das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiencia socialista tinha falhado porque ela fora baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiencia tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Professores ou Bruxos?

Por ordens ministeriais, todos os docentes deviam entregar, até ao dia 30 de Setembro, os objectivos individuais para este ano lectivo. Há escolas que adiaram o prazo por um mês, pois têm noção de que isso é impossível. Na grelha de objectivos individuais aprovada na minha escola, os professores têm de escrever a percentagem de níveis dois, três, quatro e cinco que se propõem dar no final do ano lectivo em cada turma! Se não cumprirem esses objectivos, terão de mudar de profissão.
Como é óbvio, eu, que não sou bruxo, terei de propor uma percentagem que seja aceite pelos meus avaliadores e que seja sempre inferior à do ano anterior. Os (des)iluminados tecnocratas que têm estas ideias nunca assistiram a uma aula de Psicologia do Desenvolvimento? Como é possível tratar crianças como objectos quantificáveis? Como é possível um professor que esteve em duas aulas com uma turma saber a percentagem de níveis cinco, quatro e três que atribuirá no final do ano? (Já não falo em dois, porque estamos proibidos de dar…) Eu sei que se pretende ensinar aos alunos que a vida é injusta, mas podíamos evitar que a avaliação também o fosse.
Eu já disse aos meus colegas que, se fosse bruxo, jogaria no Euromilhões e não perdia tempo a adivinhar os níveis que os alunos teriam no final do ano… Isto é uma palhaçada tão grande: mascarar o insucesso, obrigando os professores a melhorarem os resultados todos os anos até todos os alunos terem nível cinco a todas as disciplinas. Por favor, não me obriguem a ser mentiroso, só porque está na moda!
O verdadeiro sucesso que há na escola é o de professores que não sabem em que dia da semana estão e que se aguentam acordados durante o dia à base de cafés, porque não dormiram a corrigir testes de avaliação diagnóstica e a prepararem aulas, a imaginarem o sucesso dos seus alunos no final do terceiro período, a deitar contas à vida, porque o dinheiro que ganham não dá para pagar a renda, o combustível, as portagens, os tinteiros da impressora. Outros professores andam tão obcecados com o poder que lhes deram de “assassinar” a carreira de colegas que inventam matrizes de testes, estratégias diferenciadas, planos de aula, grelhas e gráficos… para poderem dizer: “-Vês, não podes ter Bom porque não fizeste isto ou aquilo! Até dás aulas muito interessantes, mas não deste a devida atenção ao rapaz que está na terceira fila, constantemente a olhar pela janela! Muda de vida!”
Há quem diga que os professores insatisfeitos deviam mudar de profissão! Quem investiu anos da sua formação para fazer aquilo de que gostava, não deve mudar. A senhora ministra, que não percebe nada de pedagogia, não tem um discurso coerente nem entende o que se passa nas escolas, irá brevemente embora. Até o senhor Primeiro-Ministro que não frequentava as aulas e só falou verdade uma vez na vida, quando disse que o seu objectivo era o de tornar os portugueses mais pobres, também irá embora e um dia chegará ao poder alguém que se preocupe com o que os alunos aprendem e não com as estatísticas, porque os ministros passam, os estatutos mudam, mas os professores continuam…
É uma pena a comunicação social só ir à escola, quando lá vão os governantes e tudo parece muito bonito para português ver na televisão. Os jornalistas deviam escolher uma escola e fazer uma reportagem, ouvindo o que professores, alunos e auxiliares têm para dizer.
Vendem-se ou dão-se aos alunos computadores com contratos de longa duração de 1 giga de downloads o que é ridículo e que será gasto durante um dia pelos alunos, se estiverem ligados ao “msn”, depois cobram a preços elevadíssimos a utilização durante os outros 29. Isto é um “negócio da China” para as operadoras e para a propaganda do governo, que para todos os efeitos “deu” o computador! Mas livrem-se de terem o azar do computador ou da placa avariarem, nem imaginam o que vão gastar em portes postais e os aborrecimentos que terão!
A senhora Ministra tinha prometido que haveria projectores e computadores em todas as salas, no início deste ano lectivo. Na minha escola, quem quiser utilizar as novas tecnologias tem de comprar computadores, impressoras, tinteiros e projectores! Ela quer a excelência, mas trata-nos como escravos que ainda pagam para trabalhar.
Já nem vou escrever sobre a entrega da gestão do parque escolar a uma câmara que eu conheço, que abandonou completamente as escolas do 1º ciclo com computadores com cerca de dez anos que já não funcionam e que obriga os pais a mandarem papel higiénico e detergentes para a escola. Antes da atribuição de mais competências, o governo devia ter verificado como essa câmara em concreto tinha gerido as escolas do 1º ciclo até ao momento.
O Senhor Primeiro-Ministro tem mais jeito para vender computadores do que para governar o país, no entanto anda a festejar, porque piorou a vida dos portugueses, aumentando os impostos, a idade da reforma, criando portagens nas SCUT (só da região do Porto) e congelando as carreiras. Já não falo na subida das taxas de juro, pois acho que a culpa não é só sua! A mudança que operou no país foi para pior!
salvarescola@gmail.com

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ajudem-me a compreender

Como pode alguém acreditar na política deste governo? Como pode a nossa indústria competir com a Espanha, quando em Portugal o preço dos combustíveis e taxa do IVA são cerca de 20% mais elevados?
Também terá tirado o curso por correspondência o nosso ministro das finanças? Não acerta uma previsão, não permite que a nossa economia se desenvolva, retira poder de compra aos Portugueses e, em vez de melhorar as condições de vida dos contribuintes, ainda as agrava. Para que queremos nós um governo que tira regalias às pessoas para construir linhas de TGV, aeroportos, estádios? Que adianta ter uma dezena de estádios novos, uma linha de alta velocidade e mais um aeroporto, se as pessoas não têm dinheiro para comprar comida, quanto mais para comprar os bilhetes? O que nos adianta ter o défice controlado, se não temos o que comer? Que país é este em que as pessoas têm de esperar mais de 4 horas para serem atendidas nas urgências ou de ir às 6 horas da manhã para o exterior de um centro de saúde com a finalidade de conseguirem uma consulta, em que os alunos podem faltar às aulas impunemente e têm aprovação garantida, em que os professores são avaliados em função das notas dos alunos e do abandono escolar ?
Como pode alguém defender um Primeiro-Ministro que é apanhado constantemente a mentir e que não cumpre as leis que ele próprio faz aprovar?
Alguns comentadores que defendem estes desgovernantes dizem que não há alternativa, que não se podem baixar os impostos e que o Primeiro-Ministro é muito corajoso ao enfrentar os descontentes. Se o governo não servir para ajudar as pessoas e mantê-las satisfeitas, para que existe? Há sempre alternativas e nenhuma será pior do que quem nos tem deixado cada vez mais pobres.
salvarescola@gmail.com

sábado, 21 de julho de 2007

Sócrates e as Lições

O ex-engenheiro Sócrates disse no parlamento que não aceita lições de democracia nem de liberdade de ninguém.
Não aceita, mas precisa. Ele faz-me lembrar aqueles alunos que estão na escolaridade obrigatória, mas que não querem aprender, pois foi mal habituado: já quando estava inscrito na Universidade Independente não aceitava lições de ninguém. Bastava enviar um cartão e o diploma chegava-lhe às mãos.
Os democratas têm sempre vontade de aprender!