As Explicações do Ex-Engenheiro

A entrevista ao ex-engenheiro José Sócrates, que não teve entrevistadores, mas lacaios (pois era impossível contradizer o “patrão”) não veio esclarecer alguns aspectos e confirmou algumas suspeitas:
1º O facto de em 1993 ter escrito que a sua profissão era “engenheiro”, quando não podia exercer essa profissão por não estar inscrito na ordem;
2º A sua vaidade e o culto da imagem, ao querer intitular-se de engenheiro antes de o ser;
3º O facto de ter escrito cartas e requerimentos sem data, documentos que qualquer pessoa sabe que não têm valor legal (até os meus alunos do 8º e do 9º anos sabem que uma carta ou um requerimento tem de ser datados);
4º Não explicou o motivo que o levou a telefonar para os directores de vários órgãos de informação para tentar proibi-los de publicar as trapalhadas do seu curso (algo inadmissível num país democrático com liberdade e pluralidade de informação); se fosse no tempo do Santana Lopes, já teriam derrubado o governo.
5º O facto das notas de várias cadeiras não terem sido lançadas pelos professores responsáveis pelas disciplinas, mas por um militante socialista, que até já foi exonerado do governo por conduta imprópria;
6º Não revelou o que estava a fazer nas datas em que se teriam realizado os exames; (terá feito os exames pela Internet?)
7º O facto de ter escrito nas cartas ao Reitor “do seu José Sócrates” que indicia uma familiaridade pouco comum entre um aluno e o reitor da universidade que frequenta, que ainda por cima assina o seu diploma a um domingo. (Estariam ambos a passar férias em algum paraíso tropical?)
8º Se estava de consciência tranquila, por que motivo esperou 20 dias para tentar explicar as trapalhadas? (Terá andado a fabricar ou a substituir documentos?)
9º Como é possível uma Universidade ou mesmo uma escola dar equivalências a um aluno, sem que este apresente um certificado das disciplinas já realizadas?
10º Como é possível que a mesma Universidade aceite documentos fora do prazo!?

É vergonhoso viver num concelho, onde a Presidente da Câmara é uma ex-fugitiva à justiça e num país, onde o Primeiro-Ministro é mentiroso: lembram-se de ter dito que não aumentava os impostos, que não aumentava a idade da reforma, que não criava portagens nas SCUT e de ter escrito que era Engenheiro sem o ser?

Outra prova de que os ex-engenheiro não aprendeu Matemática nos "muitos" anos que andou a estudar é a de obrigar os professores que dão Inglês ao 1ª Ciclo a trabalharem 25 horas para contabilizar um dia de serviço!!!!! Repito 25 horas!!!!
Este Primeiro-Ministro faz-me lembrar a personagem Duarte Guedes da célebre comédia de Almeida Garrett “Falar Verdade a Mentir”, que não conseguia dizer uma palavra que fosse verdade e havia sempre quem o ajudasse a fazer com que as mentiras parecessem verdades.
Mais grave do que isso é o Governo obrigar todos os funcionários públicos a mentir, quando os serviços administrativos lhes pedem que assinem o tempo de serviço e, nos últimos anos, tiveram de assinar “zero dias”, em vez dos 365, que efectivamente trabalharam.