Espírito crítico

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. "
(Pierre Beaumarchais)

"Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido."
(Tácito)

"Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos."
(Ayaan Hirsi Ali)


"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Manual de conduta do professor

Manual de conduta do professor, perante os CEF

Subsídios para um relacionamento saudável com os alunos

Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a).

Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a) mande entrar, e indague dos motivos do atraso. Procure sobretudo saber se a família icou bem em casa, e verifique se arqueja, mesmo que levemente, devido à pressa com que se dirigiu para a aula. Pergunte se não quererá um copo de água, e descansar um bocadinho no recreio, ou mesmo ali debruçado sobre a mesa. Se já marcou a respectiva falta, releve-a, para que o aluno(a) numa próxima oportunidade, não se sinta pressionado(a).

Quando o(a) aluno(a) pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula

Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir lá fora, mesmo que tenha acabado de entrar, seja compreensivo(a), ele(a) pode muito bem estar com necessidade de fazer alguma necessidade que não fez durante o intervalo, devido ao facto de ter tido a necessidade de cumprir outra qualquer necessidade mais urgente. É sabido que o curto lapso de tempo, que é o interregno entre aulas, mal dá para namorar um pouco ou mastigar um pastel de nata. Na dúvida deve sempre deixar o(a) aluno(a) sair, porque é regra de ouro que na incerteza, prevalece sempre a vontade dos alunos.


Quando o(a) aluno(a) está “ausente” questione-o(a), no sentido de saber, se essa “ausência” tem alguma coisa a ver com preocupações da sua vida familiar, amorosa, social, ou outra. Pergunte-lhe em que estava a pensar e ajude-o(a) na medida do possível.

Ofereça-lhe boleia para casa, no fim das aulas, e no percurso pergunte-lhe se é problema de dinheiro. Se for, empreste-lhe
a quantia que achar razoável para que ele(a) resolva os seus problemas mais prementes.

Quando o aluno está permanentemente virado para trás



Nestes casos convém verificar se o(a) aluno(a) está na última fila ou nas outras mais à frente. Se estiver na última fila pode tratar-se de síndrome de perseguição, uma vez que atrás dele, presumivelmente, não está ninguém, embora ele imagine que está, e daí virar-se. Registe o facto, e na 1ª oportunidade transmita o sucedido ao DT a fim de que ele proceda em conformidade, quiçá comunicando o caso à Equipa de Educação para a Saúde. Se ele(a) estiver numa das filas à frente da fila de trás, não é preocupante, espere que ele(a) termine a transmissão de algo inadiável, que estará a fazer para o colega à sua retaguarda, advirta-o(a) para o perigo de se voltar bruscamente, por causa dos torcicolos. Se por acaso se verificar mesmo o torcicolo, não caia na tentação de lhe torcer o pescoço no sentido contrário porque, apesar da sua boa vontade, podem acusá-lo(a) de agressão a jovem indefeso(a).



Quando o(a) aluno(a) pede para ir “mijar”


Quando o(a) aluno(a) lhe pede para ir “mijar”, pergunte-lhe delicadamente se o que ele(a) quer mesmo não é, “ir urinar”. Se reagir com espanto, inquirindo-lhe: “ir fázer o qué?!”, explique-lhe pacientemente que urinar é sinónimo de fazer xi-xi e que um menino(a) educado(a) não diz “mijar”. Quando muito poderá dizer “realizar uma micção”, ou ainda, na pior das hipóteses, usar um diminutivo popular, dizendo que vai fazer uma “mijinha
Quando o(a) aluno(a) pede para ir comer

Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir comer, procure informar-se se é a 1ª refeição que ele(a) vai tomar nesse dia, e sendo, aconselhe-o(a) sobre o que deve comer para não lhe cair “fundo” no estômago. Diga-lhe também que não coma à pressa porque comer à pressa faz mal. Que não se preocupe com o tempo, porque a aula pode esperar, o essencial é a saúde. Aconselhe-o(a) a mastigaros alimentos, pelo menos 35 vezes, a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu delicado estômago.


Quando o(a) aluno(a) boceja.

Segundo o povo, bocejar pode ter dois significados, ou se está com sono ou com fome. Procure saber qual das situações tem a ver com o bocejo, ou, o que pode ser mais grave, se se trata do cúmulo das duas. Se for fome, procure saber a que se deve, porque pode ser um problema de falta de dinheiro e isso é uma situação grave e preocupante. Neste caso não hesite em disponibilizar uma pequena verba ou empreste o seu cartão da escola para que o aluno se possa alimentar. Participe depois o sucedido à Direcção da escola e entregue o talão da despesa, pode ser que haja verba para lhe restituírem o dinheiro emprestado.

Se for sono aconselhe-o(a) a “encostar-se” um pouco na mesa e fale mais baixo, tendo em atenção os conselhos do ponto seguinte..

Quando o(a) aluno(a) dorme na aula

Quando o(a) aluno(a) dorme na aula, não o(a) acorde. Modere o tom de voz, procurando um registo mais grave e reduzindo um pouco o volume. No entanto, antes do toque de saída procure saber se ele(a) dormiu o suficiente na noite anterior, se teve insónias devido à escola, se tem algum problema familiar ou coisa do género. Assegure-se de que, em última análise, não existirá algum problema de saúde associado. Na dúvida comunique o caso à Equipa de Educação para a Saúde.

Quando o(a) aluno(a) fala em Crioulo

Quando o(a) aluno(a) fala em crioulo, de duas uma, ou ele(a) sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo e não quer que você saiba o que ele está a dizer. De uma forma ou outra ele(a) pretende provocar. Não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido.

Na 1ª oportunidade passe no Centro de Formação e veja se já abriu a acção de formação, há muito prevista no plano, para aprender o dito crioulo. O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta, já que o crioulo, diz-se, vai passar a ser a 1ª língua oficial da escola.

Quando o(a) aluno(a) se levanta e, sem motivo aparente, vai até à janela.

O(a) aluno(a) vai fazer aquilo que em gíria se chama, “laurear a pevide”. E como esta juventude precisa de “laurear a pevide” como a boca precisa de pão, não fique preocupado(a), ele(a) foi ver o que se passa no recreio e logo, logo regressa ao seu lugar com muito menos vontade do que tinha, quando inopinadamente se ergueu e foi à janela. Com um bocadinho de sorte, pode ser que daí a mais um pouco se deixe dormir, para só acordar próximo da hora de acabar a aula.


Quando o(a) aluno(a) fala alto com o colega do lado.

Faça um compasso de espera, sorria levemente com ar benevolente para que o(a) aluno(a) não se melindre. Deixe que ele(a)acabe a conversa e pergunte delicadamente se pode continuar. Perante a resposta afirmativa agradeça o gesto e continue a sua explicação sobre a matéria. Interrompa sempre que o acto se repita e reitere o mesmo procedimento. Não mostre enfado.

Quando o(a) aluno(a) o(a) manda para o “c___alho”

Se o(a) aluno(a) o(a) mandar para o c___alho, reaja com calma e pense que algum motivo ele há-de ter para se insurgir dessa forma. Não esqueça um velho princípio comercial que diz que o cliente tem sempre razão, e sendo os alunos os nossos clientes, não é preciso dizer mais nada. De qualquer forma explique-lhe que ele está a reagir de cabeça quente e que não são modos próprios para se dirigir ao(à) professor(a). Diga-lhe com serenidade que deve usar o termo “pénis” em vez de “c___alho” , ou então mande-o(a) (a ele(a)) mandá-lo(a) (a si) para a “vagina da senhora sua mãe”. Ditas as frases desta forma, tornam-se muito mais simpáticas e nem têm carga ofensiva, porque se evitou o palavrão grosseiro, gratuito e fútil.

Aproveite até para fazer uma introdução à Educação Sexual e explique-lhe qual é a diferença entre pénis e vagina, o que os
dois fazem, quando o 1º penetra a 2ª, e ainda as consequências dessa acção. Se ele não perceber faça-lhe um desenho para ilustrar o acto.


Quando o(a) aluno(a) encostar o seu (dele(a)) peito ao seu (seu) peito

O essencial é manter a calma, por natureza estes(as) alunos(as) são serenos(as) e brincalhões(onas). Sorria ainda que o sorriso tenha tons de amarelo. Se for preciso peça desculpa e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos, mesmo que o desconheça, jamais se repetirá.

Quando o(a) aluno(a) grita no Hall de entrada do Pavilhão

É bom sinal, os(as) alunos(as) estão a extravasar toda a energia acumulada durante um dia, resultante da pressão de tanto estudo. É um escape necessário, devemos por isso aconselhá-los a gritar ainda mais alto para abrir completamente os pulmões.

Quando o(a) aluno(a) grita com a(o) funcionária(o)

Alguma a(o) funcionária(o) lhe fez. Devemos certificar-nos dos motivos e participar da(o) empregada(o) à Direcção para que esta proceda em conformidade. Uma boa proposta será deixar o Pavilhão sem funcionária(o), porque assim corta-se o mal pela raiz.

Quando o(a) aluno(a) solta um gás

Quando o(a) aluno(a) solta um gás devemo-nos por a jeito e com as fossas nasais bem desobstruídas, a fim de que o mesmo cause o efeito desejado por quem o solta, de contrário será uma desilusão e a última coisa que devemos fazer, com os alunos, é desiludi-los. Quando o gás vem com pressão suficiente para provocar som audível, não devemos evitar que todos os outros alunos se riam, devemos, pelo contrário, incentivar e rir muito também, promovendo assim uma verdadeira alegria no trabalho. Mas atenção! O(a) professor (a) está terminantemente proibido(a) de gasear. A liberdade tem limites!

o_olho_do_cuco@hotmail.com

sábado, 19 de dezembro de 2009

Falta de espelho em casa

Destacados socialistas do concelho de Felgueiras e ex-apoiantes de uma ex-presidente com o mesmo nome têm vindo insurgir-se contra a demolição da Escola EB 1 da Trofa em Pombeiro para a construção de uma Escola EB 2, 3 de Pombeiro, que já está atrasada há muitos anos, referindo que se deviam suspender as obras de construção.
Esquecem-se esses senhores de que há mais duas escolas com arquitectura idêntica nessa freguesia que podem ser utilizadas para a construção de Centros de Dia.
Esquecem-se esses senhores do caminho que foi cortado e que dava acesso a duas dezenas de casas e a uma fábrica que já foi apontada como exemplo de sucesso empresarial. Nota-se que se preocupam mais com o cimento e as paredes do edifício do que com os habitantes que agora perderam o acesso às suas moradias.
Deviam preocupar-se mais em como a autarca ex-socialista deixou o enlameado adro do Mosteiro, depois das obras que também cortaram o melhor acesso ao monumento...
Podiam lembrar-se de que os Felgueirenses pagam imenso dinheiro para fazer uma curta viagem pela auto-estrada até Lousada por causa da arrogância de um Primeiro-Ministro Socialista.
Deviam preocupar-se com a falta de Médicos de Família, de saneamento e de água canalizada neste concelho...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Comunicação Social controlada

Entrevista: José António Saraiva
"Não falimos por um milagre"
José António Saraiva, director do semanário 'Sol', revela ao CM que o Governo o pressionou para não publicar notícias do Freeport e que depois passou aos investidores.
Correio da Manhã - O 'Sol' foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?
José António Saraiva - Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.
- Que problemas?
- Estávamos em ruptura de tesouraria, e o BCP, que era nosso sócio, já tinha dito que não metia lá mais um tostão. Estávamos em risco de não pagar ordenados. Mas dissemos que não, e publicámos as notícias do Freeport. Efectivamente uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida.
- Depois houve mais alguma pressão política?
- Sim. Entretanto tivemos propostas de investimentos angolanos, e quando tentámos que tudo se resolvesse, o BCP levantou problemas.
- Travou o negócio?
- Quando os angolanos fizeram uma proposta, dificultaram. Inclusive perguntaram o que é que nós quatro - eu, José António Lima, Mário Ramirez e Vítor Rainho - queríamos pa-ra deixar a direcção. E é quando a nossa advogada, Paula Teixeira da Cruz, ameaça fazer uma queixa à CMVM, porque achava que já havia uma pressão por parte do banco que era totalmente ilegítima.
- E as pressões acabaram?
- Não. Aí eles passaram a fazer pressão ao outro sócio, que era o José Paulo Fernandes. E ainda ao Joaquim Coimbra. Não falimos por um milagre. E, finalmente, quando os angolanos fizeram uma proposta irrecusável e encostaram o BCP à parede, eles desistiram.
- Foi um processo longo...
- Foi um processo que se prolongou por três ou quatro meses. O BCP, quase ironicamente, perguntava: "Então como é que tiveram dinheiro para pagar os salários?" Eles quase que tinham vontade que entrássemos em ruptura financeira. Na altura quem tinha o dossiê do 'Sol' era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas.
- Do primeiro-ministro?
- Não temos dúvida. Aliás, neste processo 'Face Oculta' deve haver conversas entre alguns dos nossos sócios, designadamente entre Joaquim Coimbra e Armando Vara.
- Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?
- Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare--se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao 'Diário Económico' quando foi comprado pela Ongoing - houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo 'Face Oculta', tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.
- Os partidos já reagiram e a ERC vai ter de se pronunciar. Qual é a sua posição?
- Estou disponível para colaborar.

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=052E9153-4DED-4A04-82F1-1325F060A529&channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&h=5

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Rua cortada em Pombeiro


Com a construção das Escolas em Pombeiro, foi cortada (definitivamente) a rua que dá acesso aos moradores da Rua Dom Manuel Faria e Sousa (em Pombeiro) e à Fábrica Calafe, tendo como alternativa uma estrada muito apertada e desnivelada para a quantidade de automóveis e transportes pesados que por lá circulam. Já se registaram vários toques, porque, quando os paralelos estão molhados, os carros (mesmo travados) deslizam.

Além disso as crianças que se deslocam para a Escola Básica da Trofa têm de caminhar pela Estrada Nacional que não tem passeio, arriscando imenso a sua vida.

Sei que o Projecto é da responsabilidade do Executivo anterior que não se preocupava com a segurança das pessoas, mas penso que a Câmara, neste momento, terá outro tipo de sensibilidade para resolver estes problemas.

Soluções:

Manter a rua entre as duas escolas.

Ligar a rua Dom Manuel Faria de Sousa à Estrada que sobe o monte de Santa Quitéria que passa muito próxima.

Fazer um novo acesso que ligue à Estrada Nacional.

sábado, 31 de outubro de 2009

Novos significados

Dada a importância do texto e a ajuda que alguns elementos
provenientes do Brasil e PALOP (países africanos de língua
oficial portuguesa) podem dar aos colegas, assim como o
professor Carlos Reis e a escritora Lídia Jorge, aqui ficam as
principais actualizações, perdão, digo atualizações...
Última actualização do dicionário de lingua portuguesa - novas
entradas:

Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito
inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em Mau Português...

Fumar mata. Quando se morre, perde-se uma parte muito importante da vida - Brooke Shields

Estar vivo é o contrário de estar morto - Lili Caneças

Nós somos humanos como as pessoas - Nuno Gomes - SLB

Quem corre agora é o Fonseca, mas está parado.- Jorge Perestrelo

Inácio fechou os olhos e olhou para o céu! - Nuno Luz (SIC)

O meu coração só tem uma cor: azul e branco - João Pinto (Antigo Capitão do FCP)

A China é um país muito grande, habitado por muitos chineses...' - Charles de Gaulle

Lá vai Paneira no seu estilo inconfundível... (pausa) ...mas não, é Veloso.' - Gabriel Alves

Juskowiak tem a vantagem de ter duas pernas ! - Gabriel Alves

É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos - Jornalista da RTP

Um morreu e o outro está morto - Manuela Moura Guedes

Prognósticos só depois do jogo - João Pinto (SCP)

Antes de apertar o pescoço da mulher até à morte, o velho reformado suicidou-se. - João Cunha – testemunha de crime

Quatro hectares de trigo foram queimados. Em princípio trata-se de incêndio. - Lídia Moreno – Rádio Voz de Arganil

O acidente foi no tristemente célebre Rectângulo das bermudas. - Paulo Aguiar - TV Globo

O acidente fez um total de um morto e três desaparecidos. Teme-se que não haja vítimas. - Juliana Faria – TV Globo

Os antigos prisioneiros terão assim a alegria do reencontro para reviver os anos de sofrimento. - Maria do Céu Carmo - Psiquiatra

À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel. - Ribeiro de Jesus - PSP de Faro

O acidente provocou forte comoção em toda a região, onde o veículo era bem conhecido. - António Bravo - SIC

Ela contraíu a doença em vida - Dr. Joaquim Infante – Hospital de Santa Maria

Há muitos redactores que, para quem veio do nada, são muito fieis às suas origens - António Tadeia – Crónicas do 'CORREIO da MANHÃ'

A vítima foi estrangulada a golpes de facão - Ângelo Bálsamo – JORNAL do INCRÍVEL

A polícia encontrou no esgoto um tronco que provém, seguramente, de um corpo cortado em pedaços. E tudo indica que este tronco faça parte das pernas encontradas na semana passada. - Agente PAULO CASTRO – Relações Públicas da P.J.

Os sete artistas compõem um trio de talento - Manuela Moura Guedes - TVI

Esta nova terapia traz esperanças a todos aqueles que morrem de cancro em cada ano - Dr. Alves Macedo - ONCOLOGIA

QUANDO O JOGO ESTÁ A MIL, MINHA NAFTALINA SOBE - Jardel, ex-jogador do Sporting Clube Portugal

QUEREM FAZER DO BOAVISTA O BODE RESPIRATÓRIO - Jaime Pacheco, treinador do Boavista FC

NÃO TEM OUTRA, TEMOS QUE JOGAR COM ESSA MESMA - Jaime Pacheco,treinador do Boavista FC, ao responder pergunta do repórter, se eles iriam jogar com aquela chuva

SE ENTRA NA CHUVA é PARA SE QUEIMAR - Denilson – Jogador da Selecção do Brasil

HAJA O QUE HAJAR, O PORTO VAI SER CAMPEÃO - Deco, Ex-jogador do FC Porto

O DIFÍCIL, COMO VOCÊS SABEM, NÃO É FÁCIL - Jardel

JOGADOR TEM QUE SER COMPLETO COMO O PATO, QUE É UM BICHO AQUÁTICO GRAMÁTICO - César Prates, Ex-jogador do Sporting C. P.

NO PORTO É TODO MUNDO MUITO SIMPÁTICO. É UM POVO MUITO HOSPITALAR - Deco, Ex-Jogador do FC Porto, a comentar a hospitalidade do povo da invicta

EU DISCONCORDO COM O QUE VOCÊS DISSE - Derlei, do F. C. PORTO, em entrevista ao Jornal Record

EM PORTUGAL É QUE É BOM. LÁ, A GENTE RECEBE SEMANALMENTE DE 15 EM 15 DIAS - ARGEL, jogador do BENFICA

NEM QUE EU TIVESSE DOIS PULMÕES ALCANÇAVA ESSA BOLA - Roger, jogador do Benfica emprestado a um clube brasileiro

TENHO O MAIOR ORGULHO DE JOGAR NA TERRA ONDE CRISTO NASCEU - Djair, jogador do Belenenses ao chegar a Belém/Restelo no dia que assinou contrato com este clube

domingo, 11 de outubro de 2009

Felgueiras acordou!

Finalmente, deixei de ter vergonha de dizer que morava em Felgueiras!
Espero que o concelho comece a crescer como os vizinhos, em vez de mirrar centrado no umbigo de uma pessoa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Inauguração Ilegal

A Comissão Nacional de Eleições proibiu as inaugurações no dia de reflexão para as eleições legislativas, mas a senhora Presidente da Câmara de Felgueiras não respeitou, mais uma vez, a lei e inaugurou o Centro Escolar da Lixa no dia 26 de Setembro, pelas 15 horas.
Mas como só alguns é que precisam de cumprir a lei, está tudo bem e a impunidade continua!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vencedor das eleições

Realmente, o maior (e se calhar único) vencedor destas eleições foi o Paulo Portas.
O PS perdeu 500 mil votos.
O PSD não conseguiu afirmar-se na campanha.
O Bloco de Esquerda junto com o PS não consegue a maioria.
A CDU ficou em 5º.
Quem vai governar vai ser o Paulo Portas. Talvez até seja um governo mais à esquerda do que o anterior, pois Sócrates perseguia os trabalhadores e governava como um fascista.
Repararam que no discurso de "vitória" Sócrates referiu-se sempre "a meu partido", mesmo estando rodeado de militantes socialistas? A Arrogância socrática voltou...
Espero que os outros partidos não se ponham de joelhos a querer o poder a todo o custo nem se prostituam...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Será possível?

Houve uma sondagem encomendada pela Fatinha que a colocava em terceiro lugar.
Será que os felgueirenses estão a acordar (finalmente)?!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

VENDO LICENCIATURAS

Vendo licenciaturas a aspirantes a Primeiro-Ministro e a outros interessados. O processo é simples e legal. Compro as licenciaturas a recém-licenciados que estão no desemprego ou trabalham em part-time em lojas para tentar compensar o investimento dos pais e vendo-as a futuros políticos de sucesso que têm mais do que fazer do que andar nas universidades.

É um negócio em franca expansão...

Licenciaturas disponíveis:

Licenciatura em Engenharia Civil;

Licenciatura em Arquitectura;

Licenciatura em Direito

Licenciatura em Ensino de todas as disciplinas e graus de ensino;

Licenciatura em Gestão;

Licenciatura em enfermagem;

Também estão disponíveis:

Mestrados em Ciências de Educação;

Mestrados em Ciência Política;

Mestrados em Supervisão Pedagógica;

Mestrados em Administração Escolar para candidatos a Directores

Doutoramentos Honoris Causa

Portefólios para a avaliação de Professores;

Enviamos diplomas ao domingo e funcionamos em Agosto E O PREÇO É NEGOCIÁVEL.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Não confie em Sócrates!

Imagine que tinha uma empresa e há 4 anos e meio atrás tinha contratado um gestor para a administrar com todos os poderes e esse gestor deixava a empresa em pior situação do que a encontrou, tinha sido apanhado a mentir, tinha dito que tinha habilitações que não possuía e suspeitava-se que anteriormente teria recebido dinheiro para favorecer uma empresa concorrente, voltaria a confiar nele para gerir a SUA empresa?
Eu também não, por isso não votarei Sócrates!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Desemprego para Sócrates

Em quatro anos nunca houve tantos desempregados...
Acho estúpido o responsável vangloriar-se por atirar tanta gente para o desemprego e depois vir gabar-se de dar tanto dinheiro a quem não tem emprego...
Outra estupidez é contratar médicos cubanos e não abrir mais vagas para os cursos de medicina para os portugueses financiando cursos que levam os jovens para o desemprego, apesar do sacrifício e do investimento dos pais...
É triste ninguém se revoltar contra este incompetente governo... Mais valia ir contratar cubanos para substituir os ministros deste governo. Não será uma vergonha um país como Cuba formar mais médicos do que Portugal?


Quem irá pagar o TGV? Não só a construção, mas os prejuízos anuais? 100 euros de Lisboa ao Porto é só para algumas (poucas) bolsas.
Vou dar um exemplo de um professor (que é considerado classe média) que ganhe mil euros por mês e esteja deslocado da família, se fizesse as viagens de TGV todos os fins-de-semana ida e volta, seriam 200 x 4 = 800 só sobrariam 200 euros para pagar a renda do quarto...
Acham que andaria de TGV?
Quem pagaria a manutenção e as despesas de funcionamento? O Sr. José sócrates que nem em Portugal passa férias?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carta a Sócrates

Não é de minha autoria, mas poderia ser:

Portugal, 24 de Agosto de 2009
Senhor Primeiro-Ministro José Sócrates,
Sou professor e venho por este meio questioná-lo sobre algumas injustiças que o seu governo criou.
Gostaria que me esclarecesse:
1) por que motivo o tempo de serviço que retirou aos professores do continente ainda não foi devolvido, uma vez que os professores que leccionam nos Açores já viram o seu tempo de serviço (muito bem) restituído e foram reposicionados nos escalões a que tinham direito com os respectivos retroactivos. Os professores que leccionam no continente esforçaram-se por obter boas notas, enquanto andavam na Universidade e, depois, foram penalizados por não terem escolhido ir dar aulas para os Açores. Se a crise acabou, como gosta de anunciar, todos os que foram “congelados” deveriam ser reposicionados nos escalões a que têm direito.
2) Por que motivo nos Açores não houve necessidade de criar os professores titulares?
3) Por que motivo um professor com mais de 18 anos de serviço pôde passar a titular e um com menos nunca poderá aceder a esse posto por falta de vagas? Há uns anos atrás eu, com 12 anos de serviço, fui coordenador de departamento e agora não posso ser, porque o seu governo acha que só serei competente quando tiver mais 6 anos de serviço e os titulares se reformarem para se criarem mais vagas.
4) Por que motivo os professores serão os únicos a serem penalizados por estarem de licença de nojo, de casamento, de parto ou por motivos de doença?
5) Por que motivo diz que não gosta de ser insultado e deixa que os seus mais directos colaboradores insultem os outros:
a) «vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos» (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)
b) «caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil» (Jorge Pedreira, Novembro/2008)

c) «quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!» (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)
d) «[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!» (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)

6) Por que razão insiste numa divisão na carreira artificial para profissionais que têm a mesma formação e a mesma função na escola?
7) Por que motivo não quer dar tempo aos professores para prepararem as suas aulas ou pensa que temos assessores que o façam e teleponto nas salas de aulas?
8) Por que motivo não abre mais vagas para os cursos de medicina, uma vez que tem de importar médicos cubanos? Não tem vergonha de Cuba formar mais médicos do que Portugal?
Se tiver reparado não falei na avaliação dos professores, pois esse só é um problema porque dividiu a carreira, impedindo os professores mais jovens de progredir. Também não desci ao nível dos seus colaboradores, recorrendo ao insulto…
Deixo o meu email para resposta salvarescola@gmail.com , na esperança de que entre os seus muitos afazeres dedique algum tempo a responder a esta missiva.
Grato pela atenção,
Professor Filipe Gonçalves

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tratamento desigual

Se eu fosse candidato à Câmara Municipal de Felgueiras, apresentava uma queixa à ERC pela RTP ter noticiado a apresentação da candidatura da "Fatinha" e não ter feito o mesmo em relação aos outros candidatos... A RTP é do Estado e tem a obrigação de tratar todos os candidatos da mesma forma, não pode favorecer a senhora só por ser mãe de uma funcionária...
O problema nem é ela estar a cumprir pena suspensa nem ser ex-fugitiva, é o facto de não ter feito nada nestes quatro anos...
Saneamento = 0
Ligação da Trofa à variante prometida para 2004 = 0
Pavilhão Multiusos = 0
Piscina Olímpica = 0
Estas foram as principais promessas em campanha...
Taxas de resíduos e IMI = as mais altas do país.

sábado, 8 de agosto de 2009

Mais uma de Sócrates...

O velho Padre, doente e moribundo no Hospital de S. José, faz um sinalà enfermeira, que se aproxima.- Sim, Padre? diz a enfermeira.- Eu queria ver o Primeiro Ministro José Sócrates e o Ministro dasfinanças Teixeira dos Santos antes de morrer, sussurrou o Padre.- Acalme-se, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.De imediato, ela entra em contacto com o Palácio de S. Bento e comJosé Sócrates. E logo recebe a notícia: ambos gostariam muito devisitar o Padre moribundo.
A caminho do Hospital, Sócrates diz a Teixeira dos Santos:- Eu não sei porque é que o velho padre nos quer ver, mas certamenteque isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja, o queé sempre bom.Teixeira dos Santos concordou. Era uma grande oportunidade para eles eaté foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.

Quando chegaram ao quarto, o velho Padre, pegou na mão de Sócrates,com a sua mão direita, e na mão de Teixeira dos Santos, com a suaesquerda. Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza eserenidade no semblante do Padre.Sócrates então disse:- Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas,para estar ao seu lado no seu fim ?O velho Padre, lentamente, disse:-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo Nosso SenhorJesus Cristo.-Amen, disse Sócrates.-Amen, disse Teixeira dos Santos. E o Padre continuou:-"Então... como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo...!!!"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Conselhos para os Professores

O manual mais pequeno do mundo sobre sobrevivência profissional.
Como ganhar a guerra que os pais e alunos ressabiados andam a fazer
aos professores?
1. Não queira salvar o Mundo. O Mundo não tem salvação. Os humanos têm
tratado tão mal a mãe natureza que ela vai agradecer quando os humanos
derem cabo de si próprios.
2. Não entre na escola com a ideia peregrina de que a sua missão é salvar
crianças e adolescentes. Há muitas crianças e jovens que não têm salvação.
Quando chegam à escola já estão perdidas. Não se sinta culpado pela
perdição dos outros. As culpas da perdição têm de ser distribuídas pelos
políticos e pelos pais. Os primeiros porque não sabem governar o país;
apenas sabem governar-se. Os segundos porque colocam o amor próprio e os
interesses pessoais à frente dos interesses dos filhos. E vai daí, passam a
vida a fazer asneiras.
3. Se vir uma criança com fome, compre-lhe uma sanduíche. Mas não tenha a
pretensão de querer resolver o problema da pobreza.
4. Não fale nas aulas sobre sexo e política. Concentre-se nas suas matérias e
lembre-se de que ensinar bem é a coisa que melhor pode fazer para ajudar as
crianças e os jovens a serem bem sucedidos.
5. Não queira ser engraçado nas aulas nem queira passar por humorista.
Lembre-se de que está a falar para 25 alunos que têm telemóveis com câmara
fotográfica e gravadores de áudio e vídeo.
6. Não queira fazer-se passar por irmão mais velho, amigo, pai ou mãe dos
alunos. Seja simplesmente professor: um profissional com elevada
competência técnica e científica que é pago para ensinar. Quando se ensina
bem, está-se a educar. A educação é uma camada que se sobrepõe à
instrução. A sua tarefa principal é instruir. A educação vem por acréscimo. É
um bónus.
7. Não fale sobre a vida privada com os alunos. Lembre-se de que você não é
pai nem mãe deles. Tão pouco é irmão. Nem sequer é um amigo. Você é um
profissional.
8. Não queira entrar na intimidade dos seus alunos. Ouça-os quando
eles se dirigem a si para falar sobre os problemas pessoais, mas ouça
apenas. Não diga nada. Se for caso disso, encaminhe-os para o
psicólogo escolar. Se for assunto que possa ser tratado pela escola, mande-os
falar com o director de turma.
9. Guarde a ternura para os seus filhos. Não caia na tentação de
consolar as crianças e os jovens com carícias, ainda que inocentes.
Seja cuidadoso. Há crianças e jovens que fazem uso da maldade pura.
10. Cuidado com as conversas com os pais. Trinque a língua antes de
falar. Diga só o que for realmente necessário. Limite-se à descrição
dos factos. Poupe nos adjectivos. Não faça juízos de valor. Nunca
tenha a pretensão de pensar que os pais dos alunos são seus amigos. E nunca
tome o partido dos pais contra os seus colegas. Lembre-se de que os pais
passam, mas os seus colegas vão estar ao seu lado durante pelo menos 40
anos.
Teresa Soares

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Começaria por dar computardores aos professores"


Recentemente, Don Tapscott, um especialista canadiano em tecnologia, recomendava ao Presidente dos EUA que olhasse para o investimento português em computadores para os alunos do ensino básico, como um mau exemplo. O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman, que falou sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, esta semana. “É um computador colorido. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?”, pergunta. “Começaria por dar computadores aos professores para trabalhar. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação”, responde. O que viu foi crianças a brincar com o Magalhães, “como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar”. “Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação”, conclui.

Os objectivos eram ganhar eleições, mas não sei se esse objectivo será atingido...

domingo, 5 de julho de 2009

Deputados aflitos

Os deputados socialistas andam aflitos...
Estão a ver que o tacho lhes está a fugir... Sobretudo aqueles que eram professores antes de serem deputados têm motivos para andarem angustiados. Estão quase a contactar com a realidade que aprovaram no parlamento.
Têm de começar a preparar-se para andarem a lamber as botas (e não só) ao senhor director e ao titular que os vão avaliar. Esperemos que os avaliadores sejam exigentes e os penalizem por terem abandonado a escola durante 4 anos para aprovarem um modelo de avaliação completamente injusto que só avalia a capacidade dos professores serem bajuladores ou não. Também espero que sejam impedidos de progredir, como aconteceu com os professores que tiveram o azar de serem mais novos...
Também os estou a ver a transitar alunos que não põem os pés na Escola, pois, neste momento, um aluno que esteja matriculado já passou de ano... Vão aperceber-se de que a responsabilidade pelo abandono escolar não é dos professores e de que por muito que os professores queiram é impossível conseguir ensinar alunos que raramente aparecem nas aulas e aos quais não se pode marcar faltas, pois estão nos cursos de CEF.
Senhores deputados, pensavam que o lugar de deputado era vitalício?
Quando voltarem à escola para aquela que devia ser a profissão que escolheram e que traíram, vão aperceber-se da porcaria que fizeram à escola pública.
Cá vos esperamos... Nós já nos habituámos e vocês vão habituar-se ou meter uma cunha para ir para uma Fundação ganhar dinheiro sem trabalhar?
Até Setembro!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os "chifres" de Sócrates



Dizem que o Sócrates teve azar com o ministro Manuel Pinho...Não é azar... Se eu convidar um ladrão para visitar a minha casa e se for roubado, não é azar, é estupidez...
O Sócrates não o demitiu quando ele se espetou na China com a barata mão-de-obra portuguesa, quando infringiram a lei juntos num avião, quando andou a comer papas Maizena... acabou por demiti-lo, quando lhe pôs os "cornos"... Sim, porque Manuel Pinho não "pôs os cornos" ao Bernardino Soares, mas ao Sócrates...
Também do Mário Lino aceitou todos os disparates, desde o "jamé" até à velhice...
Deixa que o Ministro da Agricultura o desminta em público...
Mantém em funções uma Margarida Moreira da DREN, depois de perseguir quem tinha opiniões diferentes...
Deixa que utilizem o seu nome para extorquir dinheiro e pressionar magistrados...
Escolheu para Ministra de Educação alguém que tinha perdido a custódia da própria filha e manteve-a, apesar de ter destruído a escola pública e de não conseguir entra num estabelecimento de ensino, quando lá estão alunos...
Ficou muito admirado por ter perdido as eleições europeias, depois de ter maltratado os professores que o tinham eleito... Se ele agradece assim a quem o elege, o que não fará, se por obra do Diabo (que também tem chifres), ganhar as próximas eleições...o líder tem de saber escolher e disciplinar a sua equipa. Quem os deixa cometer todos os excessos sem penalização, mais vale dar o lugar a outro... O ..... é sempre o último a saber...
O Manuel Pinho não foi penalizado, saiu a tempo do barco naufragado...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os Chifres de Manuel Pinho




Ficam-lhe mesmo bem!
E a sua mulher não é de deitar fora...


De qualquer modo foi um prazer oferecer-lhe um enfeite tão apropriado.



terça-feira, 30 de junho de 2009

Evolução do Português

A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA


Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos
'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical,
isto tem sido um fartote pegado!

As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e
preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio
doméstico' .

De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram
todos a 'auxiliares da acção educativa'.

Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por
'delegados de informação médica'.


E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em
'técnicos de vendas '.

O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';

Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'

Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';


As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas
da estranja são 'centros de decisão nacionais'.

O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à
'iliteracia' galopante.

Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a
susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por
imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se
preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.

A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ;
agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da
pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo
verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças
irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um
'comportamento disfuncional hiperactivo'

Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os
brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais
estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento
instável'.


Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada
desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O
termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar
inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se
para as regras gramaticais...)


As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.

Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça
desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas
fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.



E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção
política» e o novo-riquismo linguístico.

Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal
tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se
pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente
correcta'.



E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que
tenta destruir a educação em Portugal ?

Ministra !
Antigamente, quando havia democracia, chamava-se Ex-ministra.

domingo, 14 de junho de 2009

Marinho Pinto no seu melhor

Vale a Pena LER

Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente :

_________________

Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de Julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todos os anos.
______________________________________________

Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afecta a sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afecta a sua memória?
Testemunha: Eu esqueço-me das coisas.
Advogado : Esquece... Pode-nos dar um exemplo de algo que você tenha
esquecido?
__________________

Advogado : Que idade tem o seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
_____________________________________________

Advogado : Qual foi a primeira coisa que o seu marido disse quando acordou
aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Berta?'
Advogado : E por que é que se aborreceu?
Testemunha: O meu nome é Célia.
______________________________________________

Advogado : Diga-me, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a
pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
_____________________________________________

Advogado : O seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade é que ele tem?
______________________________________________

Advogado : Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi
tirada?
_____________________________________________

Advogado : Então, a data de concepção do seu bebé foi 8 de Agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que é que estava a fazer nesse dia?
_____________________________________________

Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum.
Advogado : E quantas eram meninas?
______________________________________________

Advogado : Sr. Marcos, por que acabou o seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
_______________________________________________

Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
____________________________________________

Advogado : Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas
mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
______________________________________________

Advogado : Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua
resposta deve ser oral, está bem? Que escola frequenta?
Testemunha: Oral.
____________________________________________

Advogado : Doutor, o senhor lembra-se da hora em que começou a examinar o
corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado : E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, questionando-se por que razão
eu estava a fazer-lhe aquela autópsia.
___________________________________________

Advogado : O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de
urina?
_____________________________________________

Esta é a melhor!

Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da
vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor verificou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia
começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como é que o senhor pode ter a certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e tirando o curso de
Direito em algum lugar...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Ovos em Felgueiras

Hoje, na Escola Secundária de Felgueiras, dois alunos foram detidos por atirarem ovos à ministra da Educação, que foi impedida de sair da escola. A comunicação social foi prontamente silenciada pelo governo...

segunda-feira, 16 de março de 2009

PARÁBOLA DO PROFESSOR


Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:

Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...

Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!


Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:

Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?

Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:

Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.


... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Será que o Pinóquio vai processar a JSD por associar o seu nome à imagem de José Sócrates? É uma indignidade feita ao boneco!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

4% de gente honrada

Quero dar uma palavra de agradecimento aos 4% de militantes dignos e sérios que há no PS, que se dignaram ir à mesa de voto para não votar no "Zezito". Parabéns pela coragem. Gostava de vos cumprimentar. Já perceberam o carácter do indivíduo! Força, não tenham medo do PM, que ele não dura sempre! Até Salazar caiu da cadeira ou da banheira!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A Indisciplina na Escola

Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores. Os participantes no encontro "Família e Escola: um espaço de convivência", dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas. "As crianças não encontram em casa a figura de autoridade", que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater. "As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa", sublinhou. Para Savater, os pais continuam "a não querer assumir qualquer autoridade", preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos "seja alegre" e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores. No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, "são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os", acusa. "O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar", sublinha. Há professores que são "vítimas nas mãos dos alunos". Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que "ao pagar uma escola" deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão "psicologicamente esgotados" e que se transformam "em autênticas vítimas nas mãos dos alunos". A liberdade, afirma, "exige uma componente de disciplina" que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade. "A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara", afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação "uma oportunidade e um privilégio". "Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina", frisa Fernando Savater. Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que "têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos". "Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia", afirmou. Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que "mais vale dar uma palmada, no momento certo" do que permitir as situações que depois se criam. Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sabedoria Popular

1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3) Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
12) A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13) Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.
14) A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15) Olhos que não vêm, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
16) Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17) Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18) Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19) Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Acabar com a guerra na Educação

Os professores estão a criar um fundo para mudar a opinião do Senhor Primeiro-Ministro.Se cada um dos mais de 100 mil professores que estiveram nas duas manifestações nacionais contribuir com 40 € (menos do que uma greve), conseguir-se-ão mais de 4 milhões de euros que chegarão para acabar com a divisão na carreira e com as quotas. O mais dificil será encontrar alguém para marcar a reunião... Se os ministros lhe ofereceram um fato, ofereçamos-lhe as luvas... "Foi um prazer trabalhar consigo..."Quem estará de saída?Ou terá sido um erro de utilização do tempo verbal?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Anti-Rodriguismo - Novo Movimento Literário

ANTI-RODRIGUISMO ou A NOVA POESIA PORTUGUESA
(Movimento poético iniciado no longínquo ano da graça de 2008 por um grupo de 150 000 professores, cujo objectivo único era a exaltação das qualidades intrínsecas da então ministra da (des)educação -- Maria de Lurdes RODRIGUES.) Seguem-se 5 poemas ilustrativos deste movimento.

Fernando Pessoa - Autopsicografia

A Lurdinhas é uma fingidora.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é amor
Pela escola que ela sente.

E os que a ouvem com ar infeliz
Na televisão sentem bem,
Não o amor que ela diz,
Mas só o ódio que ela tem.

E assim nas calhas da vida
Gira, a corromper a nação,
Esse combóio de corda
Que se chama (des)Educação.

Fernando Pessoa - GOVERNO PORTUGUÊS
Ó governo salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por votarmos em ti, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas reuniões tivemos que fazer!
Quantos papéis tivemos que preencher!
Valeu a pena? Nada vale a pena
Se a ministra é pequena.

Quem quer passar a doutor
Tem que passar além da dor.
Deus à escola o trabalho e o sacrifício deu,
Mas nela é que espelhou o céu.

Augusto Gil - BALADA DA SINISTRA

Bate leve, levemente,
A ministra da educação.
Será cega? Será doente?
Surda é certamente,
Pois não ouve a Nação.

Quem bate, assim, levemente,
com tão sinistra certeza,
que não ouve, que não sente?
Não é anjo, nem é gente,
deve ser bicho, com certeza.

Fui ver. A tristeza caía
do inferno, não do céu,
na nossa escola agora fria.
- Há quanto tempo a não via!
Nem tinha saudades, Deus meu!

E uma infinita tristeza,
uma grande perturbação entra em nós,
fica em nós presa.
Cai neve na Natureza -
e cai no nosso coração.

Bocage - Retrato da Sinistra

Baixa, de olhos ruins, amarelenta,
Usando só de raiva e de impostura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Um mar de fel, malvada e quezilenta ;

Arzinho confrangido que atormenta,
Sempre infeliz e de má catadura,
Mui perto de perder a compostura,
É cruel, mentirosa e rabugenta.

Rosto fechado, o gesto de fuinha,
Voz de lamento e ar de coitadinha,
Com pinta de raposa assustadinha,
É só veneno, a ditadorazinha.

Se não sabes quem é, dou-te uma pista:
Prepotente, mui gélida e sinistra,A
marga, matreira e intriguista,
É autoritária... e é MINISTRA.



Camões - Soneto à sinistra

Alma mesquinha e vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.

Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.

Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:

Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira!

sábado, 24 de janeiro de 2009

As razões dos professores

Tipo uma alegoria, de mau gosto e um bocado sexista, é verdade...
Dedicado a todos os que não percebem por que razão é que os professores não se aquietam, depois de o Ministério da Educação já ter cedido (atenção que está em itálico, estou, neste momento, a piscar muito o olho, ok?). Dedicado a todos os professores que se têm calado de cada vez que levam um empurrão.

Era uma vez um homem que tinha um patrão. Um dia, o patrão resolveu começar a ignorar as leis laborais ou, pelo menos, as do bom senso. Começou por impor que passaria a dar ao empregado – conhecido anteriormente por "um homem que tinha um patrão" – um empurrão por dia. Não é que o empregado tenha gostado da ideia, esboçou um protesto, mas pensou "Um empurrão não é grave, pronto!". Havia dias em que o empregado até chegava a achar graça e lá ia produzindo o que tinha a produzir.No mês seguinte, o patrão pensou, pensou, pensou e decidiu acrescentar ao empurrão um beliscão igualmente diário. O empregado voltou a não achar graça, chegou mesmo a dizer que isso até podia afectar a produtividade. O problema é que patrão é patrão e não convém dizer que não. Assim, o empregado lá foi aguentando. Teve alguns problemas em casa para explicar à mulher a origem daquela marca de beliscão e só não acrescentamos um divórcio à história porque não interessa à alegoria propriamente dita.
Passado mais um mês, o patrão, depois de muito matutar, decidiu que devia acrescentar ao empurrão e ao beliscão uma cotovelada no diafragma. Aí, o empregado começou a levantar a voz, até porque uma cotovelada já é uma dor significativa e no diafragma chega mesmo a dificultar a respiração, podendo ser mais um factor de baixa de produtividade. Nada demoveu o patrão. "Era o que faltava!", dizia ele, cofiando o longo bigode dos patrões das alegorias, "Daqui a bocado, isto era uma democracia a sério em que andávamos a ouvir a opinião dos trabalhadores!"
Um mês depois, o patrão, tendo cogitado mais um bocado, decidiu que era tempo de começar a incluir no rol dos "incentivos", como lhes chamava sem se rir, a bofetada. O empregado continuou a trabalhar, mas, estranhamente, já não sentia o mesmo prazer e chegou a queixar-se a alguns amigos de outras empresas. O problema era que, nas outras empresas, alguns patrões já há muito que tinham passado a fase da bofetada e alguns já iam na serra eléctrica ou no picador de gelo. Por isso, alguns amigos diziam ao empregado: "Tens é muita sorte, não sabes o que é bom! Havias de ter um picador de gelo nas costas todos os dias para veres como uma bofetada é uma coisa maravilhosa! Quem me dera a mim levar bofetadas de hora a hora!"
Quando chegou o dia em que o patrão determinou que o empregado também ia passar a levar um pontapé nos testículos, foi uma gritaria lá na empresa e o empregado nunca mais parou de reivindicar, aproveitando os sábados para marchar em protesto contra o empurrão, o beliscão, a cotovelada no diafragma, a bofetada e o pontapé nos testículos. Para além disso, deu-lhe para fazer greve.
O patrão começou a ficar preocupado com a reacção do empregado e até chegou a pedir-lhe desculpa, mas, como muitos patrões de tantas alegorias, pensava que, por um lado, não podia voltar atrás, embora, por outro, estivesse com um bocado de medo de perder o controlo da situação. Foi então que, pondo o ar magnânimo e paciente de todos os patrões, se lembrou de propor o seguinte: não havia mais empurrão nem beliscão durante um ano e não se falava mais nisso. Fez esta proposta de maneira a que toda a gente na aldeia pudesse ouvir.
Mas não é que o empregado nem assim se aquietou nos seus protestos? Os amigos falavam com ele e não percebiam por que razão o nosso herói continuava tão abespinhado, se o patrão já tinha cedido tanto. Alguns chegaram mesmo a dizer-lhe que ele não queria era trabalhar, que era um malandro, um privilegiado sem vergonha. Foi aí que o empregado se apercebeu da verdadeira importância de ter testículos e nunca mais se calou.

Fernando Nabais

domingo, 4 de janeiro de 2009

A Lama de Pombeiro

Quero protestar contra o estado do adro do Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras. A Sr.ª Presidente de Câmara de Felgueiras mandou fazer obras no exterior do Mosteiro e, depois de concluídas, para espanto de todos, não calcetou o adro. Agora, quando chove, é um lamaçal tão grande, que os pais das crianças que lá andam na catequese têm de as transportar ao colo para que elas não fiquem atoladas em lama até aos joelhos. Para verificarem a situação, aconselho-vos a visitarem o belo Mosteiro num sábado ou domingo chuvoso, parece um pântano.
Na mesma freguesia, Pombeiro de Ribavizela, há um caminho muito estreito que liga o lugar da Trofa ao do Outeiro, em que transitam centenas de carros diariamente e crianças que vão ou vêm da escola do 1.º Ciclo que fica próxima, sem passeio, e em que os espelhos dos automóveis passam a escassos centímetros das cabeças das crianças que caminham junto a um precipício com cerca de três metros de profundidade sem qualquer protecção.
Além disso, as pessoas são obrigadas a pagar a baixada da água (300 € ) para pedirem a licença de habitabilidade, mas a Câmara não lhes liga a água nem devolve o dinheiro, referindo que os tubos estão a mais de 500m), o que é uma forma de obter dinheiro indevidamente…
Isto é o que se passa em Felgueiras…

Motivos para os Senhores Deputados votarem a suspensão deste modelo de avaliação

A Senhora Ministra já considerou burocrático e injusto o modelo de avaliação que teima em aplicar aos professores para tentar salvar a face. Se compararmos as duas simplificações criadas pela ministra com o Estatuto da Carreira Docente aprovado pela Assembleia da República, vemos que nada têm a ver. Será que em Democracia uma Ministra tem o poder de alterar Leis aprovadas pela Assembleia da República? Será que os professores merecem ser tratados como cobaias e prejudicados na sua carreira pelo capricho de uma Ministra?
As razões para inviabilizar este modelo de avaliação no dia 8 de Janeiro, mesmo com as simplificações, são as seguintes:
a) Se vários docentes reunirem condições para obterem "Excelente" e só um puder ter, os outros são vítimas de injustiça não só na sua progressão, mas também para efeitos de concurso e de colocação.
b) Há critérios diferentes de escola para escola: em algumas escolas poderá ser muito mais fácil obter "Excelente" do que noutras, o que vai criar injustiças nos concursos a nível nacional.
c) É um modelo que fomenta os compadrios.
d) Mesmo que um professor obtenha sempre "Excelente", se não existirem vagas para passar a titular ficará impedido de progredir.
e) Para quê insistir num modelo remendado, se a senhora Ministra já referiu que no próximo ano haverá outro? Quem lucrará com a instabilidade que se vive na escola pública?
f) Se nos Açores não há a categoria de Professor titular e os avaliadores são eleitos entre os seus pares, por que existem titulares no Continente?
g) Suspender o Modelo de Avaliação seria dar a mão à senhora Ministra que assim salvaria a face, deixando cair este modelo importado do Chile por imposição do parlamento e não dos sindicatos.
h) Criar um clima favorável à discussão de um novo aceite pelas partes.
i) É urgente rever o Estatuto da Carreira Docente, pois o modelo simplificado nada tem a ver com essa Lei aprovada pela Assembleia da República.
j) A disciplina partidária que impede os Deputados de votarem livremente é uma violação da democracia.
k) Os professores são pessoas e não cobaias nem armas de luta política.
Uma sociedade que não valoriza os professores é uma sociedade que caminha para a autodestruição.