Adolescentes de Felgueiras agredidos por militar GNR, diz pai
Sete estudantes das Escola EB 2,3 de Idães, Felgueiras, sofreram hoje escoriações após uma intervenção da GNR que tentava abrir a escola fechada a cadeado pelos alunos, disse à agência Lusa um encarregado de educação.
José Pinto garantiu que os jovens, incluindo um filho seu de 13 anos, tiveram de ser assistidos no Hospital Agostinho Ribeiro, em Felgueiras, e dois terão sido encaminhados de ambulância para o Hospital Padre Américo, em Penafiel.
As alegadas agressões ocorreram quando dezenas de alunos protestavam contra o regime de faltas e as aulas de substituição.
O adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, Firmino Vieira, confirmou à Lusa ter transportado adolescentes para dois hospitais em três ambulâncias da corporação.
O director clínico do Hospital Agostinho Ribeiro, Caldas Afonso, confirmou que cinco jovens com pequenas escoriações foram assistidos naquela unidade de saúde, afirmando desconhecer a causa dos ferimentos.
O encarregado de educação explicou à Lusa que as agressões foram praticadas por um único militar da GNR, quando os alunos se encontravam junto ao portão principal da escola.
«Há várias testemunhas das agressões», precisou.
«Estive no hospital de Felgueiras e fiquei impressionado com o que vi. Eram várias crianças com hematomas», acrescentou, dizendo-se revoltado.
A Lusa tentou contactar o comandante do Destacamento Territorial de Felgueiras da GNR mas este mantém-se incontactável.
Neste momento, os encarregados de educação estão reunidos com o Conselho Executivo da escola e com o vereador de Educação da Câmara de Felgueiras, João Garção.
Diário Digital / Lusa
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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